João Gualberto Moreira Vasconcellos

3º ocupante

Nasceu em Cachoeiro de Itapemirim, ES, em 24 de outubro de 1951. Diplomou-se em Administração pela Universidade Federal do Espírito Santo, em 1974. Aos 31 anos, concluiu mestrado em Administração de Empresas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Em 1992, doutorou-se em Sociologia pela École des Hautes Études en Sciences Sociales, na França. Foi orientado pelo filósofo político Cornelius Castoridis. Aos 31 anos, iniciou sua carreira como professor efetivo na Universidade Federal do Espírito Santo, cargo do qual se aposentou em 2010. Publicou o livro A invenção do Coronel, em 1995 (o livro está atualmente na segunda edição), e participou como organizador dos seguintes títulos: Vitória: Trajetórias de uma cidade, 1993; Recursos Humanos e subjetividades, 1995; Inovações organizacionais, 1998; Memórias do desenvolvimento, 2004. Nos últimos anos esteve presente nos mais importantes congressos nacionais e internacionais: VIII Reunión de Antropología do Mercosul, 2009; 3e Congrès AFS, 2009; V Encontro de Estudos Organizacionais, 2008; Colóquio Gestão Educacional: Desafios na Contemporaneidade, 2008; 32º Encontro Anual ANPOCS, 2008; XX Colóquio Internacional de Poder Local da Universidade Federal da Bahia em 2012; I Colóquio de Multiculturismo da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo em 2014. Foi articulista semanal do jornal A Gazeta durante mais de dez anos e comentarista político da Rádio CBN durante cerca de dois anos. Dirige a coleção Memórias do Desenvolvimento na ONG Espírito Santo em Ação. Pesquisador associado da Universidade Federal da Bahia, onde realizou também pós-doutorado em Gestão Social. Foi secretário de Cultura do Espírito Santo de 2014 a 2018, no governo Paulo Hartung.

 

Christiano Dias Lopes Filho

2º ocupante

Nasceu em Bom Jesus do Norte, distrito do município de São José do Calçado, ES, em 26 de dezembro de 1927. Diplomou‑se pela Faculdade de Direito do Espírito Santo, em 1951. Aos dezesseis anos de idade, ingressou no magistério, tendo lecionado em vários educandários de Vitória. Professor do Ensino Industrial do Ministério da Educação e Cultura, foi nomeado, em 11 de janeiro de 1957, para a Escola Técnica de Manaus, removido posteriormente para a Escola Técnica Federal de Vitória. Em 1948, fundou, no Estado, a Campanha Nacional de Educandários Gratuitos (hoje Campanha Nacional de Comunidade), tendo dirigido essa instituição até 1966, e deixando funcionar uma rede de 26 unidades escolares, incluindo ginásios, cursos normais e escolas de comércio. Em 1976, foi classificado como Técnico em Assuntos Educacionais. Político militante, foi oficial de gabinete do Governo Jones dos Santos Neves, de 1951 a 1954, ano em que disputou mandato legislativo estadual, conseguindo apenas colocar‑se na primeira suplência, mas permanecendo convocado para o exercício do mandato durante quase toda a legislatura. Em 1958, eleito deputado estadual, foi líder do Governo Carlos Lindenberg (1959) e presidente da Assembleia Legislativa (1960). Reeleito em 1962, liderou a oposição durante toda a legislatura, e sua carreira política culminou com a eleição, pela Assembleia Legislativa, para governador do Estado, depois de ter integrado, como o mais votado, a lista tríplice que a Convenção Regional da Arena submeteu à decisão do Presidente da República, Marechal Humberto de Alencar Castello Branco. Após deixar o governo, ocupou cargos de relevância no Estado, como o de deputado federal. Aposentou‑se, em 1976, como procurador. Pertenceu ao Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo e é Cidadão Honorário dos seguintes municípios espírito‑santense: Vitória, Vila Velha, Cariacica, Cachoeiro de Itapemirim, Guaçuí, Alegre, Mimoso do Sul, Itapemirim, Castelo, Jerônimo Monteiro, Iúna, Guarapari, Santa Teresa, Afonso Cláudio, Serra, Aracruz, Colatina, Linhares, São Mateus, Nova Venécia, Pancas, São Gabriel da Palha, Mantenópolis, Conceição da Barra, Barra de São Francisco, Montanha, Pinheiros, Ecoporanga, Santa Leopoldina e Muniz Freire. Publicou: Jerônimo Monteiro, conferência, Vitória, 1940; Nestor Gomes, biografia, conferência, 1948; Geração sem objetivo, discurso, 1947; Pela democratização do ensino, coletânea de artigos, correspondência, notícias, etc., no período da Campanha Nacional de Educandários Gratuitos, 1953; Estatismo na Educação, tese apresentada ao XI Congresso Nacional da CNEG, em Porto Alegre, 1962; Estudos para adaptação constitucional do Estado no regime parlamentarista, 1962; Definição ideológica e programática, 1963; Discurso de candidato, 1966; Convocação para o desenvolvimento, discurso de posse no cargo de Governador, 1967; Um Estado em marcha para o desenvolvimento, vol. I e vol. II, relatório de governo; Desafio e respostas, 1971; Fundações: questões em debate, tese perante o IV Congresso de Procuradores de Estado, 1972; Discurso e conferências (1967 a 1971); No pórtico da Academia, discurso de posse na cadeira nº 29 da Academia Espírito‑santense de Letras, 1979; e Discurso de recepção ao acadêmico Rómulo Salles de Sá na cadeira nº 35 da Academia Espírito‑santense de Letras, 1982. Faleceu em Vitória, em 10 de setembro de 2007.

 

Abílio Chrisóstomo de Carvalho

1º ocupante

Nasceu em Vitória, ES, em 22 de fevereiro de 1916. Autodidata. Trabalhou, como assistente técnico, na Seção de Propaganda e Turismo da Prefeitura Municipal de Vitória. Foi prefeito, por nomeação, do município da Serra, ES, em 1943. Redator da revista Vida Capichaba, colaborou ainda, assiduamente, em quase todos os jornais vitorienses. Publicou: Vestígios da dor antiga, versos, 1938; Discurso de posse na AEL, 1940; Mensagem de fé, poema, 1943 e Quatro séculos de literatura Espírito‑santense, conferência, 1943. Faleceu no Rio de Janeiro, onde exercia a profissão de jornalista, em 8 de outubro de 1977.

 

Virgílio Rodrigues da Costa Vidigal

Patrono

Nasceu na antiga freguesia de São Pedro do Cachoeiro, atual município de Cachoeiro de Itapemirim, ES, em 04 de setembro de 1866. Exerceu o magistério primário, foi solicitador e pequeno industrial. Nos primeiros anos deste século, colaborou em jornais e revistas do Rio de Janeiro. Faleceu em Manaus, AM, em cuja imprensa publicou vários trabalhos, em 26 de dezembro de 1907, após uma existência pontilhada de reveses. “Foi poeta de inspiração mimosa e espontânea, de espaço a espaço, tarjada de tristeza e melancolias. Seus versos, de um lirismo apaixonado e dolente, correm publicados em dois belos volumes Cantos e prantos e Irídeas, revestidos de formas galantes e notáveis pela tonalidade de suas linhas e segurança de seus debuxos”. (V. Elpídio Pimentel em Noções de Literatura, Vitória, Tipografia do Diário da Manhã, 1918). O citado livro Cantos e prantos, de apenas 76 páginas, foi impresso na tipografia d’ A Província do Espírito Santo, em 1886, e Irídeas em 1891.

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