Matusalém Dias de Moura

3º ocupante

Nasceu em 05 de junho de 1959, em Irupi, Iúna, ES. É advogado e procurador da Assembleia Legislativa do Espírito Santo. Como político, foi vereador e presidente da Câmara Municipal de Iúna, onde exerceu as funções de líder da oposição e presidente da Comissão de Constituição e Justiça, tendo sido, também, relator geral da primeira Lei Orgânica do Município de Iúna. No serviço público, foi assessor jurídico dos municípios de Ibatiba, ES e Lajinha, MG; escrivão judiciário da Quarta Vara Criminal de Cariacica, ES e secretário particular da Presidência da Assembleia Legislativa na gestão do então deputado Vicente Silveira. Em 2000, recebeu da Câmara Municipal de Vitória o título de “Cidadão Vitoriense”. Poeta, cronista, contista, ensaísta, com trabalhos publicados em vários jornais e revistas. Publicou os seguintes livros: Menino de Cachoeirinha, 1993; Varal partido, 1998; 17 Poemas da infância, 1999; Vento rasteiro, 1999; O silêncio dos sinos, 2000, e Poemas do Caparaó, 2000. Participou de várias antologias, dentre as quais merecem destaque: A Poesia Espírito-santense no século XX, organizada por Assis Brasil e publicada pela Editora Imago, RJ; Escritos entre dois séculos e Alguns de nós, ambas organizadas pelo escritor Miguel Marvilla e publicadas pela Editora Flor e Cultura. É membro da Academia Iunense de Letras (cadeira 26) e do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo. Como membro correspondente, pertence, dentre outras, à Academia Mineira de Letras; Academia Cachoeirense de Letras; Academia Pindamonhagabense de Letras e à União Brasileira de Escritores, do Rio de Janeiro. Participante de vários concursos literários, obteve os seguintes prêmios: 1º Lugar no II Concurso Papiros de Poesias e Crônicas, promovido pelo jornal cultural Papiros, de Santos, SP, na categoria crônica, em 2002; 1º lugar no I Prêmio Literário A Gazeta, de Campo Bom, RS, na categoria crônica, em 2004; 1º lugar no IX Concurso Internacional de Poesias, Contos e Crônicas, promovido pela Associação Artística e Literária A PALAVRA DO SÉCULO XXI, de Cruz Alta , RS, na categoria crônica, em 2003; 1º lugar no 7º Prêmio  Missões, promovido pelo jornal Igaçaba, de Roque Gonzales, RS, na categoria crônica, em 2004; 1º lugar no 6º Concurso Literário Modesto de Abreu, promovido pela Academia de Letras do Estado do Rio de Janeiro, na categoria crônica, em 2004; 1º lugar no II Concurso Literário Luciana Barbosa Nobre, promovido pela Academia de Letras do Estado do Rio de Janeiro, na categoria crônica, em 2004; 1º lugar no X Concurso Internacional de Poesias, Contos e Crônicas, promovido pela Associação Artística e Literária A PALAVRA DO SÉCULO XXI, de Cruz Alta , RS, na categoria crônica, em 2004; 1º lugar no II Prêmio Literário A Gazeta, de Campo Bom, RS, na categoria poesia; em 2º lugar no 1º Prêmio ARTEZ de Literatura, SP, na categoria crônica, 2003; 2º lugar no 8º Concurso Literário Prêmio Missões, promovido pelo jornal Igaçaba, de Roque Gonzales, RS, na  categoria crônica, em 2005; 2º lugar no Concurso Literário do ELOS CLUBE INTERNACIONAL DA COMUNIDADE  LUSÍADA, de Santos, SP, na  categoria crônica, em 2003; 3º lugar no 5º Concurso Nacional de Contos e Poesias “Poeta Nuno Álvaro Pereira”, promovido pela  Editora Valença S.A, do Rio de Janeiro, RJ, na categoria poesia, em 2001; 3º lugar no 5º Concurso Artístico e Literário “Prêmio Missões”, promovido pelo jornal Igaçaba, de Roque Gonzales, RS, categoria haicai, em 2000; 3º lugar no IX Concurso Internacional Literário de outono, promovido por Edição Energia Latente, de São Paulo, SP, categoria crônica, em 2002; 3º lugar no Prêmio ARTEZ, de São Paulo, SP, na categoria crônica, em 2003; 3º lugar no 13º Concurso Literário ASAS, de São Luiz Gonzaga, RS, categoria crônica, em 2003; 3º lugar no Prêmio Literário “Paul Harris”, promovido pelo ROTARY CLUB DE FARO, Portugal, em 2003; 3º lugar no VII Concurso Nacional de Contos, Crônicas e Trovas, promovido pela Academia Pontagrossense de Letras, Ponta Grossa, PR, na categoria crônica, em 2005. Foi, ainda, vencedor do Concurso Externo de Poesias “Alaíde Lisboa de Oliveira”, promovido pela Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, na categoria haicai, em 2002, e do Concurso “Cidade de Maringá”, promovido pela Academia de Letras de Maringá, PR, na categoria crônica, em 2002. Em 2001, recebeu o Diploma de Alto Mérito Cultural da União Brasileira de Escritores, do Rio de Janeiro. Publicou, ainda: Crônicas da montanha e do mar, Prêmio Rubem Braga da UBE, 2006; Minha mãe lavadeira, 2008; Água de nascente, 2009; Flagrantes da rua, 2009; História da criação e da instalação da Biblioteca de Iúna, 2010: Alguma coisa da memória, 2011; Os olhos de Lúcia, 2011; Carta a um lavrador, 2011, Grãos de terra, 2013; Cantigas de fim de tarde, 2013; A lua na serra (haikais), 2013; Chuviscos na vidraça, 2013.

 

Miguel Depes Tallon

2º ocupante

Nasceu em Cachoeiro de Itapemirim, em 17 de Julho de 1948 e faleceu em Vitória, em 18 de agosto de 1999. Formado em História e Direito, foi professor e procurador da UFES e da PMV. Presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, quando faleceu. Publicou: Poeminhas, 1990; Poemas de Portugal, 1995; Marília (Vera Cruz), romance, 1992; Poemas de Ommar Mella Dah, 1994; Tratado dos povos estranhos, diferentes e desconhecidos. 1991; Pequeno roteiro lírico de Cachoeiro, 1995; Pequeno cancioneiro maratimba, 1995; Aviário, 1996; Carta náutica dos rios, 1996; A saga da estrela, 1993; Poemas da Pedra Azul, 1994; O bafo de Satanás, Tempo de mangas e Santa Rita, contos, 1995; Lauro Santos, um contador de histórias, 1997; Depois de abril, romance, 1998; Romanceiro do Rio Pardo, 1999; História do Espírito Santo, 2000; História e ficção em Renato Pacheco, 2000; Spiritu sanctis: memoralia coronelensis, 2000; As rãs de Bashô e outros poemas, 2000.

 

Nelson Abel de Almeida

1º ocupante

Nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 15 de junho de 1905. Professor catedrático do Colégio Estadual do Espírito Santo e de Direito Administrativo da Faculdade de Direito do Espírito Santo. Lecionou, também, na UFES e em quase todos os educandários de Vitória, notabilizando‑se pelos seus amplos conhecimentos de Geografia e História. Advogado militante. Colaborou na imprensa do Estado desde os 20 anos de idade. Pertenceu à Associação Espírito-santense de Imprensa, ao Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, e aos do Pará, Sergipe e São Paulo. Membro da Academia Sergipana de Letras, da Paranaense de Letras, da Academia do Rio de Janeiro, também da Carioca, e de outras entidades congêneres do País. Representou o Espírito Santo no Congresso Nacional de História, realizado em São Paulo, em 1954, e a Academia Espírito‑santense de Letras, de que foi Presidente de Honra, após presidi‑la por mais de 10 anos, no Jubileu Sacerdotal de Dom Aquino Correia, em Cuiabá, e no Encontro das Academias de Letras do Brasil em Goiânia, 1972. Pertenceu ao Conselho da Ordem dos Advogados do Brasil (Seção do Espírito Santo), ao Conselho Técnico de Educação do mesmo Estado, ao Conselho Penitenciário e ao Conselho Estadual de Cultura/ES. Publicou: Sistema métrico decimal e logaritmos, tese, 1926; A mocidade ‑ palavras, conselhos e ideias, discurso de paraninfo, 1938; A mulher ‑ sua missão social, discurso de paraninfo, 1939; Antônio Gomes Aguirre, discurso de posse na Academia Espírito-santense de Letras, 1941; Graciano Neves e a doutrina do engrossamento, conferência; O espírito de cristianismo na obra do Infante Dom Henrique, conferência; Da Assembleia Constituinte de 1823 à Constituinte de 1824, conferência; Rio Branco, historiador e geógrafo, conferência; O Rio Doce ‑ enigma no passado, promessa no presente, conferência, 1943; Os franceses no Brasil, tese de concurso; Duarte da Costa e D. Fernandes Sardinha, idem; e Direito Judiciário, idem; À margem da correspondência de Machado de Assis, ensaio crítico, Rio de Janeiro, 1980; Para ler no bonde, crônicas, Vitória, Fundação Ceciliano Abel de Almeida, 1983, entre outros.

 

Antônio Gomes Aguirre

Patrono

Nasceu em São Mateus, ES, em 23 de agosto de 1859. Diplomou‑se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1884. Abolicionista e republicano, fundou, a 22 de maio de 1887, com Bernardo Horta de Araújo, Henrique Vanderley, Rafael di Martini, Leopoldo Rocha, Joaquim Pires de Amorim e outros, o Clube Republicano de Cachoeiro de Itapemirim, tendo ali, quando da Abolição da Escravatura, pronunciado patriótico discurso frente ao Hotel Aires, seguido de passeata puxada pela Banda Estrela do Norte, quando recebeu verdadeira consagração de parte da população local, como médico e político. Proclamada a República, foi eleito vice‑presidente do Estado, renunciando ao cargo, logo depois, em maio de 1890. No ano seguinte, em decorrência da subida do Marechal Floriano Peixoto ao governo da República e com a renúncia do Barão de Monjardim ao governo estadual, ocupou Antônio Aguirre a direção do Estado, apenas por algumas horas. Colaborou, sempre com artigos político‑doutrinários, em O Estado do Espírito Santo, jornal de propriedade de Moniz Freire e Cleto Nunes. Após ter renunciado definitivamente à política, na qual se portou com constante lisura, passou apenas a clinicar, tornando‑se, daí por diante, um nome querido nas camadas mais carentes, tanto de Vitória como de outras regiões do Estado. Pertenceu ao Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, de que foi presidente. Publicou: Da alimentação nas primeiras idades ‑ Estudo crítico sobre os diferentes métodos de aleitamento, com quatro capítulos: “Da amamentação materna; aleitamento mercenário; aleitamento artificial e desmame”, tese de doutorado, Rio, 1885. Faleceu em Vitória, em 10 de junho de 1928.

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