Academia Espírito-santense de Letras elege novos imortais
13 de outubro de 2025
A Academia Espírito-santense de Letras (AEL) elegeu dois novos membros em reunião ordinária realizada na noite desta segunda-feira (13.10.25), na sede da instituição, no Centro de Vitória.
Licenciada em Pedagogia e Letras, a escritora Anne Mahin foi eleita para a cadeira nº 12, que tem como patrono Gonçalo Soares da França e antes era ocupada por Gabriel Augusto de Mello Bittencourt, falecido no dia 18 de dezembro de 2024.
Pseudônimo de Rosane Maiato Hingel, Anne Mahin nasceu na estância hidromineral de Cambuquira (MG) e reside há mais de quatro décadas em Guarapari.
Poeta e contista, tem cinco livros publicados: Asas do silêncio, O que se esconde do sol, Amarelo do ipê, Saíra-apunhalada e Algares. Pedra de mó, seu segundo livro de contos, será lançado no início de 2026.
Seus textos integram mais de 40 coletâneas, com publicações também em Portugal, em Moçambique e na Suíça. É analista judiciária do Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo (TJES) e integrante da Academia de Letras de Vila Velha e da Academia Guarapariense de Letras e Artes.
Para a Cadeira nº 28, que tem como patrono Luiz Adolpho Thiers Velloso, foi eleito o juiz federal do Trabalho Carlos Medeiros da Fonseca. Natural de São José do Calçado, o novo acadêmico irá ocupar a vaga de Sérgio Bizzoto Pessoa de Mendonça, falecido no dia 21 de janeiro de 2025.
Escritor e poeta, Carlos Fonseca tem 40 anos e possui seis livros publicados na área da poesia, dentre os quais dois títulos selecionados pelo edital da Secretaria de Estado da Cultura (Secult-ES) - Poeira dos olhos e O peso do corpo -, além de diversas crônicas e ensaios publicados em jornais e revistas.
Mestre em Direito pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), é especialista em Comunicação Jurídica e professor universitário.
De acordo com o estatuto da AEL, os novos acadêmicos tomarão posse no prazo de 180 dias.
