Luiz Busatto

2º ocupante

Nasceu em Acioli, ES, em 18 de outubro de 1937. Estudou no Colégio Anchieta de Nova Friburgo, RJ, onde também se formou em Letras Clássicas na faculdade que funcionava na mesma sede. Depois de diplomado, especializou‑se em Teoria Literária e Literatura Portuguesa durante seis meses em Braga, Portugal. Estudou Filosofia no Centro Filosófico Internacional de Galla­rate, Milão, durante três anos. Têm mestrado em Literatura Brasileira pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e doutorado na mesma área pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. É professor fundador das cadeiras de Teoria da Literatura e Linguística da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Colatina, ES, e de Literatura Brasileira da UFES, onde entrou por concurso. Lecionou Português no Colégio Santo Inácio do Rio de Janeiro e em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul também no Colégio Sacré‑Coeur, em Vitória. Durante algum tempo foi diretor do Ginásio Caboclo Bernardo, em Santa Cruz, Espírito Santo, onde ocupou a direção de uma unidade da FESBEM. Publi­cou: Montagem em Invenção de Orfeu (Rio, Âmbito Cultu­ral, 1978), tese de mestrado que recebeu do seu professor o elogio de ser o primeiro trabalho da crítica brasileira a dar sentido de atualidade teórica ao processo de produção poética de Invenção de Orfeu. Sua tese de doutorado, Intertextua­lidade de Invenção de Orfeu, retoma e amplia as perspectivas dos estudos da intertextualidade dentro da crítica literária bra­sileira. Publicou, ainda, o livro de poemas O bicho antropoide (Vitória, Fundação Ceciliano Abel de Almeida, 1985) e Amor de asas e outros ensaios (Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, também em 1985). Dedica‑se aos estudos da imigração italiana no Espírito Santo e sobre o assunto tem vários artigos em jornais e revistas. Participou do livro em italiano Presenza, cultura, lingua e tradizioni dei veneti nel mondo com o capítulo “L’immigrazione italo‑veneta nello stato di Espírito Santo”. Em 1979, colaborou no livro Memórias de um imigrante italiano com a tradução e notas históricas sobre o relato de Alessandro Broetto, editado pela Fundação Ceciliano Abel de Almeida. Fez parte do Grupo LETRA, que manteve, inicialmente, intensa produção literária e uma revista em que publicava seus artigos sobre literatura. Como membro do Conselho Estadual de Cultura, ocupou a vice‑presidência do referido órgão durante o período de 1986‑87, ativando a publicação de cinco números da revista CUCA, como articulista e membro do conselho editorial. Em 1987, foi eleito para a Academia Espírito‑santense de Letras. Publicou, ainda: Vida pequena (poemas, 1992); O Modernismo Antropofágico no ES (crítica, 1992). Em 2010 publicou um belo volume dedicado à imigração italiana no Espírito Santo, o livro Nomes e raízes italianas e em 2012 seu livro Vida pequena, com tiragem de 70.000 exemplares, foi publicado pelo Projeto Nosso Livro, uma parceria do Estado do Espírito Santo (por meio da Secretaria de Educação) e do jornal A Gazeta.

 

Antônio Pinheiro

1º ocupante

Nasceu em Guarapari, ES, em 15 de janeiro de 1911. Autodidata. Funcionário aposentado no Instituto Brasileiro do Café. Transferiu residência para o Rio de Janeiro em 1944, aí militando na imprensa, como redator de O Jornal (Diários Associados), tendo antes colaborado, por mais de dez anos, em jornais e revistas vitorienses, sobretudo na Vida Capichaba. Publicou: Cinza: poeira de ilusões, com capa de Aldomário Pinto (Vitória, Oficinas da Vida Capichaba, 1938), além de seu discurso de posse na AEL. Faleceu na cidade do Rio de Janeiro, em 23 de novembro de 1986.

 

Moacyr de Moraes

Patrono

Nasceu em Alegre, ES, em 15 de fevereiro de 1882. Cursou as primeiras letras no colégio do professor Quintiliano de Azevedo, em Cachoeiro de Itapemirim, matriculando‑se, em seguida, no Liceu de Artes e Ofícios, no Rio de Janeiro, onde se demorou de 1885 a 1899. De retorno a Cachoeiro, empregou‑se no comércio, passando a colaborar nos jornais O Cachoeirano, O Alcantil e O Pimpão, entre outros. Em 1901, transfere‑se para Vitória, empregando‑se na firma Zinzen & Cia., das mais importantes desta capital. Colabora na imprensa vitoriense, estampando prosa e verso nas folhas O Estado do Espírito Santo, O Combate e Guttenberg. Em 1906, segue para o norte, fixando‑se no Pará, na cidade de Bragança, ali colaborando no jornal Caeté, vindo a falecer em 1915, na mesma localidade, em decorrência de febres contraídas no vale amazônico, sem ter tido a oportunidade de recolher, em livro, suas produções literárias.

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